A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) vai começar a utilizar as Câmeras Operacionais Portáteis (COP) nas fardas dos agentes nos próximos dias. O anúncio foi feito ontem (24/11), pelo secretário-geral do Estado, Professor Mateus, durante a segunda edição da Feira de Inovação Tecnológica, na Academia de Polícia Militar, em Belo Horizonte.
São 1.040 equipamentos adquiridos, que foram entregues à instituição em outubro e serão implementados até 8 de dezembro. Desta forma, mais de 4 mil policiais de todas as regiões do estado farão uso da tecnologia, em turnos alternados, com o planejamento de distribuição de acordo com as diretrizes definidas pelo Estado-Maior da PMMG.
“Nos próximos dias, serão mais de 4 mil policiais que estarão nas ruas portando as câmeras, que acompanharão em tempo integral as operações, facilitando a apuração dos crimes. Integrando isso ao Olho Vivo, que é um projeto que ajuda no monitoramento da situação de segurança nas ruas, continuaremos comemorando a redução dos índices de criminalidade em Minas Gerais”, afirmou Professor Mateus.
Investimento
O investimento de R$ 2,4 milhões contempla, além da aquisição das 1.040 câmeras, 65 unidades de docas para fazer o download das imagens das câmeras e a recarga dos equipamentos, e ainda 1.040 pistolas de impulso elétrico, instrumentos de menor potencial ofensivo para auxiliar os militares em ações de defesa pessoal e de imobilização de suspeitos.
As 19 regiões da PMMG receberão as câmeras com acesso à internet, capazes de filmar, fotografar, transmitir em tempo real e oferecer a localização dos policiais por georreferenciamento.
“A Polícia Militar, ao longo dos 247 anos, se mostra uma instituição aberta à inovação e que se atualiza constantemente. Fizemos um aprofundamento do uso das câmeras e agora a entrega é uma realidade. A ideia é ter uma aquisição continuada e progressiva”, adiantou o comandante-geral da Polícia Militar de Minas, coronel Rodrigo Sousa Rodrigues. “O equipamento será uma ferramenta que vai complementar a atuação do policial, para que seja prestado um serviço de qualidade à população, além da transparência e da legitimidade que as imagens proporcionarão”, completou.