Quinto edital da parceria com o Funbio destinará R$ 6,4 milhões para instituições sem fins lucrativos estudarem as espécies-alvo terrestres
Estão abertas as inscrições para o quinto edital do Projeto Biodiversidade Rio Doce, voltado para pesquisas sobre a fauna e a flora da bacia do rio Doce com o objetivo de fomentar conhecimento científico e fortalecer estratégias de conservação na região. O chamamento público, que irá até 29 de julho, disponibilizará R$ 6,4 milhões às propostas selecionadas. O valor máximo a ser solicitado por projeto é de R$ 800 mil.
Com o tema “Apoio a projetos de pesquisa que subsidiem a translocação para conservação (enriquecimento, reintrodução ou reforço populacional) de espécies-alvo”, o edital é realizado em parceria com o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio).
A chamada é direcionada a instituições sem fins lucrativos de todo o Brasil que contemplem parcerias com associações civis, fundações privadas ou cooperativas de Minas Gerais ou do Espírito Santo. Os projetos escolhidos deverão ser executados em até 24 meses. Os interessados em se inscrever podem enviar suas propostas até as 23h59min (horário de Brasília) do dia 29 de julho de 2024, por meio do formulário eletrônico disponível no site https://chamadas.funbio.org.br/conservacao-rio-doce.
Até o final da ação, o Projeto Biodiversidade Rio Doce investirá R$ 29,10 milhões em até 39 projetos selecionados em cinco chamadas públicas. Das quase 400 espécies-alvo do plano de ação – 365 terrestres e 32 aquáticas -, mais de 300 já foram contempladas nos estudos.
“O projeto é importante para aumentar o conhecimento sobre essas espécies e desenvolver estratégias de conservação. Temos apoiado tanto instituições de grande porte quanto as de menor porte, igualmente importantes para a conservação da biodiversidade na bacia do rio Doce. O que demonstra que os editais têm conseguido abranger diferentes estruturas, apoiar a formação de jovens cientistas e fortalecer instituições que fazem ciência e estão focadas nas estratégias de conservação”, afirma Andressa Gatti, especialista em biodiversidade da Fundação Renova.