Os canais de vazão de uma das maiores e mais importantes galerias do ribeirão Ipanema, nas proximidades do bairro Castelo, que estavam parcialmente obstruídos por galhos de árvores, lixos e outros entulhos descartados irregularmente, foram completamente limpos na manhã desta sexta-feira (25) pela Prefeitura de Ipatinga. O ribeirão Ipanema, que nasce na zona rural do Ipanemão, corta todo o perímetro urbano da cidade, percorrendo um total de 28,5 quilômetros até desembocar no rio Doce, nas imediações da Estação de Tratamento de Esgoto da Copasa, e a atenção para evitar o seu represamento é constante.
O serviço foi executado sob a supervisão da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente – Sesuma, que integra a força-tarefa que desde o começo deste mês trabalha de forma intensiva, em várias frentes, com o objetivo de deixar a cidade preparada para enfrentar o período chuvoso.
A prefeitura também trabalhou nos últimos dias na limpeza da galeria da rua Crisântemo, no Esperança, e na galeria da avenida Orquídea, no bairro Bom Jardim. Agora, atua também na avenida José Barcelos, na Vila Militar. As galerias das avenidas José Cândido de Meire (bairro Bethânia) e Gerasa (Bethânia, Canaã e Vila Militar) também já foram limpas. São recolhidas várias toneladas de resíduos, sendo o material transportado para o aterro sanitário.
Ação contínua
A limpeza das galerias e bueiros é um trabalho bastante amplo, tendo em vista os diversos ribeirões e córregos que cortam a cidade, cujo fluxo segue em vários trechos por galerias cobertas e descobertas.
Em relação aos bueiros, somente neste mês mais de 500 unidades – com vazão comprometida por lixos, terra e entulhos – foram desobstruídas em diferentes pontos do município. “Temos um grupo trabalhando exclusivamente nesta ação e a equipe não descansa. A gente limpa, mas infelizmente precisa retornar ao local dias depois por causa da atitude pouco cidadã de algumas pessoas, que descartam lixo e outros materiais em vias públicas, propiciando a sua condução até os canais de escoamento pelas enxurradas. Nós precisamos da compreensão de todos e chamamos a atenção para o perigo que isso representa. Quando a chuva cai forte e a água encontra o bueiro obstruído, a tendência dela é transbordar para as margens e invadir moradias e comércio”, alerta Reginaldo Soares, secretário de Serviços Urbanos e Meio Ambiente.